O Laboratório de Ecologia de Ambientes Recifais desenvolve pesquisas sobre ecologia de comunidades bentônicas e invasões biológicas. Nosso foco principal é descrever padrões de assembléias bentônicas de recifes em uma escala macroecológica e investigar condutores nas escalas geográfica e temporal.
PESQUISA ECOLÓGICA DE LONGA DURAÇÃO DAS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS (PELD - ILOC)
O Projeto Ecológico de Longa Duração (PELD-ILOC) conta com uma rede de cientistas brasileiros de várias universidades e organizações no país que atuam na pesquisa da biodiversidade marinha das quatro ilhas oceânicas brasileiras. Nossos pesquisadores trabalham e monitoram a vida marinha ao redor do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Atol das Rocas, Arquipélago de Fernando de Noronha e do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz desde 2013. O LabAR atua em parceria com o PELD-ILOC, analisando dados temporais das comunidades bentônicas recifais do Arquipélago de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas.
SUBSÍDIOS PARA O PLANO DE CONTROLE DA INVASÃO DO CORAL-SOL (TUBASTRAEA COCCINEA LESSON, 1829) NA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO E ENTORNO: MODELAGEM ESPACIAL E ESTRUTURA DA COMUNIDADE NATIVA
Compreender os aspectos biológicos e ecológicos envolvidos na invasão do coral-sol no seu limite sul de ocorrência no Brasil (Santa Catarina) é de extrema importância e urgência para direcionar as ações de monitoramento, manejo e controle. Nosso principal objetivo é compreender os aspectos da biologia reprodutiva, habitat e do nicho do coral-sol, e assim modelar as restrições que limitam a sua distribuição e abundância na região. Além disso, o presente estudo irá descrever a influência das ações de manejo sobre a população de coral-sol na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e investigar as possíveis influências na comunidade nativa.
SISTEMAS RECIFAIS BRASILEIROS NO ANTROPOCENO: ESTIMANDO IMPACTOS DA PERDA DE BIODIVERSIDADE NOS SERVIÇOS E FUNCIONAMENTO DE ECOSSISTEMAS MARINHOS PARA MELHORAR A GESTÃO E SUBSISTÊNCIA FUTURAS (SinBiose)
O projeto “Sistemas recifais brasileiros no Antropoceno: estimando impactos da perda de biodiversidade nos serviços e funcionamento de ecossistemas marinhos para melhorar a gestão e subsistência futuras” faz parte do SinBiose, o primeiro centro de síntese em ecologia do Brasil. O grupo de trabalho do projeto inclui 19 pesquisadores e gestores de instituições brasileiras, européias e norte-americanas. Nesse projeto o LabAR contribuirá com a unificação de extensos conjuntos de dados de organismos recifais (peixes e bentos), coletados sistematicamente ao longo de diferentes escalas espaciais e temporais no Brasil. O projeto busca (i) entregar uma síntese integrativa sobre a distribuição da biodiversidade recifal e os serviços ecossistêmicos que ela provê ao longo da costa brasileira; (ii) modelar as respostas e trajetos futuros das comunidades recifais brasileiras às mudanças climáticas (e.g. aumento da temperatura superficial do mar); (iii) avaliar a efetividade das Áreas de Proteção Marinhas Brasileiras (APM) em proteger e oferecer serviços a populações humanas locais.
MONITORAMENTO AMBIENTAL DA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO E ENTORNO (MAArE)
O principal objetivo do projeto foi estabelecer um Programa de Monitoramento contínuo e sistematizado baseado em indicadores biológicos, associados a parâmetros oceanográficos, que permitam monitorar a qualidade ambiental do ecossistema marinho da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (ReBio) e entorno, buscando subsidiar o processo de gestão da unidade de conservação (UC). O LabAR contribui com o monitoramento de locais reconhecidos como de relevante interesse ambiental em áreas de fundos consolidados e inconsolidados da ReBio Arvoredo e entorno. O monitoramento compreende o acompanhamento de espécies exóticas e indicadoras selecionadas (alvos de extração, estruturadoras de habitat, etc), com intuito de contribuir para a gestão da UC.
REDE NACIONAL DE PESQUISA EM BIODIVERSIDADE MARINHA (SISBIOTA-MAR)
No Ano Internacional da Biodiversidade (2010), o imenso Bioma Marinho permanecia como o menos conhecido e protegido no país, e o Brasil, como um dos países que menos conhecem e protegem a sua biodiversidade marinha. Nesse contexto, e a fim de ampliar em larga escala o conhecimento sobre a biodiversidade marinha no curto e médio prazo, se estruturou a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha. A Rede abrange pesquisa e conservação da biota marinha recifal brasileira e é constituída de três núcleos principais, um em cada região que abrange a distribuição de ambientes recifais no Brasil: Sul (nucleado na UFSC), Sudeste (nucleado na UFES) e Nordeste (nucleado na UFRPE).
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O Laboratório de Ecologia de Ambientes Recifais
é sediado na Universidade Federal de Santa Catarina.
é sediado na Universidade Federal de Santa Catarina.
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