Novo estudo publicado, fruto de uma contribuição do ReefSYN e parceiros!
O trabalho publicado na revista "Marine Environmental Research" foi liderado pela doutora Erika Santana da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pelo Prof. Dr. Ronaldo Francini Filho (Cebimar - USP) e contou com a colaboração de pesquisadores do Instituto Oceanográfico - Universidade de São Paulo (IO - USP), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Instituto Coral Vivo, Universidade Federal de Santa Catarina (LabAR e LBMM) e Universidade Federal de Santa Maria. Os pesquisadores combinaram dados de cobertura bentônica de grande escala e dados ambientais do Brasil com o objetivo de avaliar como as variáveis ambientais moldam as comunidades recifais bentônicas rasas ao longo da Província brasileira. O estudo mostrou que as comunidades recifais bentônicas brasileiras são amplamente dominadas por turf de algas, macroalgas frondosas, algas calcárias crostosas, corais escleractínios, Palythoa spp., esponjas e tapetes de cianobactérias. Os autores apontaram sete comunidades recifais únicas dentro da província brasileira, e a principal divisão das comunidades bentônicas foi dada pela turbidez que discriminou dois grupos, um com águas claras e outro de águas turvas. Sete das 14 espécies de corais escleractíneos foram mais abundantes no grupo turvo, corroborando assim a natureza fotofóbica de alguns corais brasileiros. Uma vez que recifes rasos e turvos podem funcionar como refúgios climático, os resultados deste artigo trazem implicações importantes para delimitar potenciais refúgios climáticos no Brasil, além de destacar a necessidade de evitar ameaças locais, (como sobrepesca e poluição) a esses importantes habitats. Para saber mais clique aqui!
0 Comments
Leave a Reply. |
LABORATÓRIO DE ECOLOGIA DE AMBIENTES RECIFAISO LabAR foi criado em 2010 pela Profa. Dra. Bárbara Segal, e desde então vem atuando em projetos na área de ecologia e monitoramento de ambientes recifais, com foco em corais e na comunidade bentônica associada, buscando compreender a dinâmica espaço-temporal dos recifes brasileiros. ARQUIVOS
Dezembro 2022
CategoriAS |